15 de setembro de 2018

Salada Morna de Camarões


Fiz esta salada num sábado pela manhã, na volta de meu treino. Tinha ido bem cedo na feira e comprei uns camarões lindos, bem frescos. Neste dia, o Matty, amigo do Pedro, estava aqui em casa. A salada é muito simples de fazer, mas o resultado é surpreendente.

Ingredientes


  • 5 camarões médios por pessoa, limpos, somente com o rabo
  • Salada verde variada, num bowl grande
  • 4 dentes de alho picados (normalmente, antes de lavar e picar, tiro a casca, corto no meio e deixo "enterrado" no sal com açúcar para tira o "veneno" do alho, como diz meu pai)
  • Molho de salada da Pat (ver receita)
  • Uma colher rasa de sopa de açúcar
  • Duas ou três colheres de sopa de balsâmico
  • Meia xícara de salsinha picada
  • Manteiga clarificada, ou azeite, se não tiver

Colocar numa panela peque o açúcar no fogo baixo, até derreter e ficar transparente, quase no ponto de caramelo, tomando cuidado para ele não queimar. Tirar do fogo e colocar o balsâmico, misturando cum uma colher até derreter todo o caramelo. colocar mais um pouco de azeite, um pouco do molho da salada, e reservar.

Temperar os camarões com sal e pimenta. Colocar numa frigideira grande a manteiga e o alho picado, tomando cuidado para não deixar queimar. Colocar os camarões, deixando refogar cerca de 3 minutos de cada lado. retirar do fogo, e colocar salsinha picada.

Temperar a salada com o molho de salada remanescente, bem misturado (uso uma coqueteleira de plástico, mas um pode limpo de geleia também funciona). Colocar os camarões ainda quentes sobre a salada, e cobrir tudo com o molho morno que fizemos o balsâmico.

23 de julho de 2018

Notas da Sicília




Fui em maio passar com a Pat 10 dias na Sicília, e demos a volta praticamente na ilha toda. Como era de se esperar, a comida é um dos pontos altos da viagem. Voltaria sem dúvida varias vezes para lá, adorei.

Timeo (Taormina) – Uma das coisas mais incríveis que comemos na Sicília foi o café da manhã de nosso hotel, o Timeo, uma coisa de outro mundo. Desde o visual da varanda do hotel, muito lindo, mas incluindo os "eggs benedict", a “frutta cotta”, os queijos, sementes, pães, presuntos de vários tipos, uma festa.




La Capineira (Taormina) – Este é um restaurante Michelin em Taormina, um pouco fora da cidade, mas relativamente simples e simpático, com vista para o mar. Comi lá uma entrada de peixes da região crus que estava incrível, realmente a Sicília tem algumas coisas bem únicas (foto).





Saint Andrea (Taormina) – restaurante da mesma rede do hotel Timeo, só que na praia, onde tomamos um vinho rose incrível e pratos com frutos do mar, muito astral, em especial depois de passar a manhã na praia na frente.

Don Camilo (Siracusa) – Restaurante super tradicional de Siracusa, carta de vinhos bem legal e pratos tradicionais. Lembro que comemos um “arancino” muito bom.

Crossifisso (Noto) - Noto é uma cidade bem interessante onde fomos passar a manhã, de Siracusa. O restaurante é um dos melhores que fomos, e acredito que também tenha uma estrela Michelin. Comi um cordeiro espetacular (foto), carta de vinhos ótima (os vinhos brancos da sicília são fora de série, não tomei nenhum por taça que não fosse muito bom).




L’Osteria da Seby (Siracusa) – Outro restaurante ultra simples e familiar, mas com uma cozinha ótima. Comi um risoto de frutos do mar incrível, e lembro que tinha uma massa com vôngole com uma cara ótima também.

Expanificio (Agrigento) – Restaurante simples com mesas na rua, cardápio bem interessante, comi uma carne ótima (a esta altura, não conseguia mais ver frutos do mar!!)


Lo Scudiero (Palermo) – Um restaurante de frutos do mar bem interessante, com um cardápio de peixes frescos por peso e vários pratos interessantes, como uma massa com frutos do mar que comi.




La Pentolacchia (Erice) – Erice é uma cidade medieval linda, no alto de uma montanha com uma das vistas mais incríveis que já vi, em especial no caminho de ida. É possível chegar lá de teleférico, mas fomos de carro e paramos num parking na entrada. Este restaurante foi indicado por nosso Concierge em Palermo, que costuma ir lá com a esposa nos finais de semana. Comemos bem, pratos bem grandes.

Enoteca Picone (Palermo) - Uma mistura de loja de vinhos e bar, com muitas opções de drinks e alguns tapas bem interessantes, achei um logar incrível para passar no final do dia. Aproveitei e comprei alguns vinhos bem legais pra trazer pra casa.

20 de julho de 2018

Polvo Ensopado

Testei esta receita que comi com meus filhos em Fernando de Noronha (no Restaurante Chica da Silva, aliás, muito bom) usando minha panela de "slow cooking", para tentar entender o tempo certo para fazer o polvo. Ficou muito bom, e muito macio...

Ingredientes


  • Um polvo lavado e limpo de 1 quilo e meio (para 2/3 pessoas)
  • Três xícaras de tomates picados sem sementes e sem pele
  • Dois dentes de alho picados
  • Duas cebolas cortadas grosseiramente
  • Uma colher de sopa de paprica doce
  • Meia xícara de coentro picado, para finalizar (pode ser salsinha, para quem não gostar


A graça deste método é que ele é muito simples. Inicialmente, lavei bem o polvo para tirar a areia (algumas pessoas deixam uma meia hora de molho na água fria). Coloquei num recipiente e coloquei um pouco de sal moído, com dois dentes crus de alho esmagados, para dar um pouco de gosto, por uns 15 min.

Se estiver usando a panela de "slow cooking", ligue-a no modo refogar, o que é equivalente a colocar uma panela normal no fogo alto e deixar esquentar bem. Neste momento, colocar o polvo, muito rapidamente, só para dar uma cor, por dois ou três minutos, virando. Desligue a função "refogar" na panela e coloque em "slow cooking" (ou reduza o fogo alto para um bem baixo, numa panela normal). Acrescente os tomates e as cebolas e a paprica doce.

Deixei cozinhando em temperatura baixa por cerca de 3,5 horas, o que deve equivaler a uma hora e meia numa panela com fogo bem baixo. O importante é ir testando com um garfo a consistência, até ficar bem macio (cada polvo, conforme seu tamanho, vai ter um tempo diferente). Quando isso acontecer, retire o polvo da panela, corte-o em pedações e junte-o novamente ao molho. Acerte sal e pimenta e coloque o coentro (ou a salsinha) picado. Servir com arroz branco e farofa de dendê (que eu adoro).

17 de julho de 2018

Salada de Galinha do Bibi Sucos


Gosto muito de ir comer no Rio os sanduíches do Bibi Sucos, particularmente o de galinha (gosto no pão árabe). Comprei uma panela de “slow cooking”, e resolvo testá-la para fazer a receita.

Ingredientes


  • Uma bandeja de peito de frango (uso Korin)
  • 750 ml de caldo de galinha
  • 1 xícara de cebola picada
  • Meia xicara de salsinha picada
  • 3 ou 4 colheres de sopa de maionese
  • 1 colher de sopa de mostarda Dijon, mais uma para marinar o frango
  • 1 xicara de vinho branco e 3 dentes de alho picados, para marinar

Deixar o frango marinando algumas horas no vinho branco com alho e uma colher de sopa de mostarda. Retirar e salgar os frangos a gosto. Refogar uma panela os files de frango cortados em tiras, por alguns minutos, até perder a cor rosada. Colocar na panela de “slow cooking, a temperatura baixa, com a cebola refogada e o caldo, e deixar cozinhar por 4 horas.

Retirar da panela, desfiar os frangos, temperar com maionese, mostarda e salsinha. Servir com pão árabe quente.

25 de junho de 2018

Pipoca Doce do Chico






















O Chico, pipoqueiro da porta do Santa Cruz, tem uma pipoca doce famosa, e que aprendi com ele neste final de semana na festa junina dos meus filhos lá.

Ingredientes (quantidades aproximadas, ele fez tudo de olho)

Uma xícara de milho para pipoca
Meia xícara de óleo de milho
Três xícaras de açúcar
Três colheres de sopa de mistura de pipoca vermelho de morando “Iceberg”
Duas colheres de sopa de emulsão de coco "sorcre" também da “Iceberg”
Meia xícara de água

A panela para fazer a pipoca é bem importante, assim como ter um fogo forte. O Chico tem um fogareiro bem forte, e uma panela grande de ferro com a manivela que gira por fora.

Colocar a panela no fogo alto, com o milho e o óleo. Misturar alguns segundos, para esquentar um pouco. Colocar o açúcar e os outros ingredientes, e ficar misturando até as pipocas estourarem. 

Sucesso garantido.

12 de junho de 2018

Salada de Batata com Camarão da Romilda



A cozinheira da avó da Pat tem alguns pratos fora de série, que comemos muitas vezes quando vamos para o Rio. Um deles é esta salada de batatas com camarão, que todos adoram. Um dos segredos, segundo a dona Pola, é usar batatas Asterix.

Ingredientes:


  • 1 kg de batatas "Asterix" descascadas e cortadas em cubos
  • 300 g de camarões pequenos, limpos e sem o rabo
  • 1 xícara de cebola picada
  • 1 xícara de salsinha picada
  • 1 xícara de cebolas, cortadas também em cubos
  • 1/2 xícara de azeite de oliva
  • 1 xícara de maionese



Ferver a cenoura com água e sal até ficar macia. Escorrer. Cozinhar as batatas em um pouco de água e sal, por 2 minutos. Colocar o camarão, e esperar ferver mais cerca de um minuto (o tempo depende do tamanho do camarão, quanto maior, mais tempo) e escorrer. Misturar um a um a cebola, o azeite, cenoura, salsinha, azeite e maionese, e esperar esfriar. Acertar sal e pimenta, se necessário. Resfriar na geladeira antes de servir.


16 de janeiro de 2018

Notas da Nova Zelândia



Passamos férias incríveis na Nova Zelândia agora em janeiro, organizada por nosso amigo Gian, da agência Venturas. Exploramos muitos lugares interessantes, com uma comida bem diversificada. Apesar do país ser muito conhecido pelo cordeiro, que de fato é muito bom, ficamos muito surpreendidos pela comida asiática em geral, pois o país se tornou um destino muito comum para japoneses e chineses. A carne lá, Black Angus, também é muito boa. Seguem alguns destaques da nossa viagem:

Soul (Auckland) – Uma indicação que trouxemos do Brasil, restaurante na beira do porto com pratos bem interessante, comemos no terraço num dia lindo de sol. O Artur comeu uma carne muito boa, e no fim foi o restaurante que ele mais gostou na NZ. Bons vinhos também.

Grand Harbour (Auckland) – Um lugar que descobrimos meio por acaso, chinês super autentico, daqueles com um monte de aquários e bichos vivos. Comemos um Pato de Pequim excelente, pena que era tão grande, senão teria pedido um monte de outras coisas.

Cable Bay Vineyards (Auckland) – Fomos passar o dia na ilha de Waiheke, uns 40 min de ferry de Auckland e marcamos um almoço nesta vinícola. O Lugar tem um astral muito legal, um gramado enorme e vinhos ótimos. Alugamos bicicletas para dar uma volta, mas a vinícola fica uns 15 minutos a pé do ferry.

Terrace Kitchen (Rotorua) – Não foi muito fácil achar um lugar bom para comer em Rotorua, que não é uma cidade muito bonita, apesar de ter coisas bom interessantes. Haviam nos indicado uma rua chamada “Eat Street”, que aparentemente é nova, mas não curtimos. Aí descobrimos este lugar, que tem um cordeiro incrível, para 4 pessoas (que comi eu e o Pedro!!). Vale reservar e já pedir o prato, pois demora 40 minutos.

Capers (Rotorua) – Outro achado em Rotorua, um dinner bem transado e que abre todo dia, adoramos o lugar, ótimo “Eggs Benedict”.


Fiddlestick (Christchurch) – Curti muito esta cidade, que foi bem destruída não faz muito tempo por um terremoto. O restaurante é muito bom, todos os pratos estavam ótimos. Lembro de um salmão com maionese de wasabi, e um hummus com cebola caramelizada e zattar. Vinhos também ótimos (tomamos muito ao longo da viagem sauvignon blanc neozelandês, um melhor do que o outro, mas neste dia tomamos um Shiraz da casa, que estava excelente).

Kendi (Christchurch) – de toda a lista este foi o único que não fomos, mas foi indicado por nossa guia de trekking em Mount Cook (que era japonesa), que disse ser um dos melhores da NZ.

The Old Mountaneers (Mount Cook) – Mount Cook é meio uma cidade de um hotel só, e o restaurante é aparentemente muito ruim, tipo bandejão. Descobrimos antes de ter que entrar nessa que tinha um pequeno café/pizzaria a uns 300 m do hotel, e comemos lá muito bem, super cheio, e com um visual da montanha.


Kika (Wanaka) – Nos foi dito que este é um doa melhores restaurantes da NZ, e de fato, a comida estava fora de série. O lugar é muito charmoso, só que eles não aceitam reserva, e todos ficam do lado de fora esperando uma mesa, tomando drinks (muito bons) e comendo alguns aperitivos. Lembro que comi um frango assado espetacular, e que o cordeiro (tipo uma paleta) estava com uma cara muito boa também. Adoramos.

Tanoshi (Queenstown) -  Foi um dos restaurantes que mais curti na viagem. Apesar de bem casual, é um japonês bem autentico, apesar de não ser sushi bar, com vários pratos interessantes e uma boa carta de saquês.

Madame Woo (Queenstown) – Restaurante chinês/malaio bem badalado, e muito bom também. A Chef aparentemente faz parte do Masterchef NZ.


Patagônia Ice Cream (Queenstown e Wanaka) – Sorveteria incrível em Queenstown, imperdível.